As infecções associadas aos cuidados de saúde (HAIs) estão entre os eventos adversos mais comuns em hospitais. Usamos algoritmos de inteligência artificial (IA) para vigilância de infecção em um estudo de coorte. O modelo detectou corretamente 67 de 73 pacientes com HAIs. O modelo final alcançou uma área sob a curva de operação do receptor (ROC-AUC) de 90,27%; especificidade de 78,86%; sensibilidade de 88,57%. As infecções respiratórias tiveram os melhores resultados (ROC-AUC ≥93,47%).
SAIBA MAISA partir de outubro até dezembro de 2020, acompanhamos uma coorte prospectiva de 315 profissionais e 768 alunos de três escolas de Porto Alegre e região metropolitana, com relação a transmissão do Sars-Cov-2. No período as escolas estavam em modo híbrido (com alunos presencial e à distância). As escolas passaram por um processo de revisão de seus protocolos. Através do aplicativo do robô-ISA os profissionais e alunos foram monitorados pela presença de sintomas. Os profissionais que apresentavam sintomas, eram avaliados no mesmo dia por um infectologista. Houve 3.229 respostas, por parte dos profissionais ao robô-ISA. Cinquenta e cinco profissionais reportaram sintomas. Destes, sete profissionais (2,2% do total) foram positivos. A presença de febre, cansaço e mais de 5 sintomas se correlacionaram com a positividade para o Sars-cov-2. Não houve nenhum evento de transmissão relacionado com o trabalho entre os profissionais das escolas.
SAIBA MAISO programa de tele-stewardship foi implementado em um hospital comunitário de 50 leitos a 575 km de distância. A intervenção iniciou em maio de 2011. Durante o período de 4 meses, 81 avaliações de prescrições foram realizadas. A taxa de adequação das prescrições subiu de 36% para 60% no quarto mês de trabalho. A adesão às recomendações dos especialistas por parte dos profissionais médicos remotos foi de 100%. O estudo demonstrou que ferramentas de telemedicina são possíveis de serem aplicadas a grandes distâncias, com excelente adesão, em hospitais comunitários de no Brasil onde o acesso aos especialistas é mais difícil
SAIBA MAISDe maio de 2014 até abril de 2016, um estudo quasi-experimental em um hospital de 220 leitos, demonstrou que uma intervenção de tele-stewardship reduziu o consumo de antimicrobianos como quinolonas, cefalosporinas de primeira geração, vancomicina e polimixinas. Por outro lado, produziu um aumento no consumo de amoxicilina+clavulanato e cefuroxima. As taxas de adequação das escolhas por antimicrobianos aumentou de 51% para 84%, o que impactou significativamente, na redução da resistência bacteriana, em especial, Acinetobacter spp. resistentes aos carbapenêmicos. Além disso, houve uma redução nos gastos de antimicrobianos na ordem de R$109.730,00 reais (média mensal) antes, para R$ 89.723,00 reais (economia de 20 mil reais mensais).
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